Há determinados jogos de mata-mata que o placar do primeiro jogo definitivamente derruba o adversário. Não creio que será o caso deste jogo, principalmente para o Corinthians. As duas equipes jogam fechadas, o placar dificilmente seria superior a um gol. Além disso deve-se destacar que na final não vale mais o critério de gol fora, e que além disto o Corinthians pode ter a seu favor uma prorrogação de 30 minutos dentro do Pacaembú, ou seja, é possível se preparar para um confronto de 120 minutos dentro do nosso estádio. O 1 x 0 para o Boca na quarta passada teria levado a imprensa e os antis em delírio, o 0 x 0 deixaria um clima de suspense (acabou sendo 1 x 1) e o 1 x 0 para nós deixaria os mais afoitos pensando em onde comemorar o título.
A alteração do critério no mata-mata na final muda muita coisa, quem etsava custumado com o futebol dos anos 90 sabe disto. O aspecto defensivo ganha relevância ainda maior e o fator casa no segundo jogo também.
O Boca não é uma equipe ofensiva que cede os cotnra-ataques como o caso de Vasco e Santos. É uma equipe irritante e o caminho para vencê-los está em o Corinthians não se afobar. O maior perigo não é nen a bola rolando, mas a bola parada, Riquelme é superiro ao Ganso e ao Juninho Pernambucano e perdoa menos nas faltas perto da área. Riquelme será mais um teste de ferro para a dupla de volantes do Timão, que já conseguiu neutralizar em inúmeros jogos passados Thiago Neves, Montillo, D'Alessandro, Juninho, Deco entre outros meias (Valdívia nen entra nessa lista porque é muto fraco).
Pelo desenho tático, o caminho da vitória parece a ser a saíde pelas laterais, mas tal saíde deve ser feita com duidado, normalmente retendo mais o lateral que estiver retendo o lado do Mouche (segundo a imprensa uma espécie de Willian argentino, veloz mas mau finalizador), o qual custuma alternador pelas laterais do campo, desenvolver o trabalho de abrir a defesa adversária é o alvo preferido de Riquelme.
Se tais informações de segunda mão forem verídicas, creio que Tite irá explorar este aspecto de jogar pelos lados do campo, pois apesar de termos feitos poucos gols este ano, a equipe 2011-2012 gostava de jogar por este caminho. Alessandro e Fábo Santos sabem ir à frente, embora por razões táticas tenhm feito pouco isso nos últimos jogos e Jorge Henrique, Alex, Sheik e Danilo são jogadores quem tendem a jogar melhor nas laterais do campo.
No mais o Corinthians tem duas armas surpresas de última e em boa hora, que talves possam ser as armas decisivas para supreender o adversári e mudar o jogo: Romarinho por aparentar ter boa habilidade e velocidade e jogar no setor lateral do campo (a dúvida era se falta de experiència pesaria nun jogo desses, mas ao que tudo parece não pesou) e Liédson por de fato ser um sujeito predestinado a ser craque (assim como Sheik), cusiosamente nunca reconhecido nun país que já deu esta áurea até para os Tardelis e Fabulosos.
Talves, será após estes confrontos, que Liédson, Sheik, Chicão, Ralf e Paulinho entrarão incontestavelmente no pantão dos craques Corinthianos. São 180 ou 210 minutos, que na verdade são sete dias de sofrimento, angústia, história e quem sabe muita alegria.
Texto enviado por Francisco Alves
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